sexta-feira, 26 de março de 2021

Tuca Oliveira - As flores do começo

Hoje trago uma dica musical! O álbum "As flores do começo" do cantor e compositor mineiro, Tuca Oliveira, que foi lançado em 2018 e traz dez faixas autorais. O nome do disco faz referência às suas primeiras composições; as flores do começo, ou seja, as canções do começo.

Antes de lançar este primeiro trabalho Tuca publicava suas músicas na internet e aos poucos conquistou fãs e seguidores em todo o Brasil. A música "Eu, você e as estrelas" tem quase cem mil visualizações no YouTube. No instagram o artista tem mais de trinta e cinco mil seguidores. Em suas entrevistas Tuca sempre diz que suas influências musicais foram Clube da esquina, Vander Lee, Lô Borges, Nando Reis, entre outros. Atualmente ele já se prepara para lançar o segundo álbum chamado "Esse momento".

quinta-feira, 25 de março de 2021

Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia

Hoje quero compartilhar com vocês a crônica "Eu sei, mas não devia", de Marina Colasanti que eu gosto muito e que nos faz lembrar o quanto a gente se acomoda com as situações do nosso cotidiano e que essa rotina contínua nos impede de enxergar a vida ao nosso redor e as coisas que realmente são bonitas e valem a pena. 



Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

A música conecta pessoas

Eu sempre digo que a música me trouxe vários amigos, aliás, ela tem esse poder de conectar as pessoas umas às outras de maneira mais profunda. O Lucas, por exemplo, é um destes tantos amigos que tenho espalhados por aí. Nos conhecemos há quase dez anos durante as aulas de música; eu estudava violoncelo e ele violino.  

Bem, hoje o Lucas mora em Minas Gerais, se casou com a Dani que também se tornou minha amiga e a novidade é que o filho deles acabou de nascer, o Antony.

O mais legal disso tudo é que acompanhei o namoro deles, o casamento (toquei inclusive) e agora, mesmo que de longe, o nascimento do pequeno Antony. Felicidades, meus amigos, vamos celebrar a vida. E viva a música!

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quarta-feira, 24 de março de 2021

De volta

Oi, tudo bem? Espero que sim! 

Depois de um tempo ausente aqui do blog senti vontade de voltar a escrever. E aí pensei: escrever sobre o que? será que alguém vai ler? Tanta coisa mudou.

Quando comecei a escrever lá em 2009 tinha acabado de ser admitido no meu novo emprego, uma emissora de rádio e televisão na minha cidade, Colatina. Como ajudava a organizar a agenda da equipe de jornalismo, marcar reportagens e entrevistas, achei que seria interessante contar sobre o nosso dia a dia e também aproveitar as notícias que eram veiculadas na TV. Foi aí que nasceu o Blog Comentário Geral.

De lá pra cá muita coisa mudou: o mundo, a maneira de se comunicar, eu mudei. Já não sou mais aquele jovem de 21 anos. Então, de agora em diante vou usar este espaço para compartilhar ideias, opiniões, assuntos que eu gosto. Vem comigo?

domingo, 26 de abril de 2015

Músicos de Colatina lançam clipe em homenagem a Tom jobim

Esta semana eu e meu amigo Josué Pereira lançamos um videoclipe em homenagem ao maestro Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim). O local escolhido como locação para as filmagens foi o distrito de Itapina em Colatina, lugar que gosto muito por sua característica bucólica, construções antigas e vegetação, além é claro do majestoso Rio Doce. A gravação foi feita numa linda tarde de sábado no dia 04 de abril. Veja o vídeo!


domingo, 8 de março de 2015

Cidade Jardim


Cidade Jardim é uma canção composta por Wanderson Santiago e Edeilton Santos. A música é uma homenagem a cidade de Belo Horizonte e faz parte do álbum "Mar e Lua" lançado em 2008 pelo meu amigo, cantor e compositor Efrahim Maia.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Gravando locução comercial

Recentemente gravei a locução para mensagem de fim de ano da empresa Luz e Força Santa Maria, companhia de energia de Colatina. O VT foi veiculado na segunda quinzena de dezembro na programação da TV Gazeta Noroeste.