Por Fábio Aiolfi
Não faz tanto tempo, que a televisão, era um meio infalível para produções infantis. Na década de 80, com o surgimento de Xuxa, Angélica e Mara Maravilha, a programação ganhou um certo destaque. Mas, na década seguinte, clássicos da Disney tomavam conta das telonas e gosto do público. “O Rei Leão” destacando as “atuações” de Timão e Pumba, além de estarem em outros filmes da série, também protagonizaram outras atrações. Hércules outra série e filme de sucesso. As personagens da Disney passaram a figurar no imaginário da imaginação. Junto com Mickey, Pato Donald e Pateta, estavam presente nas brincadeiras e brinquedos.
No Brasil, “O Castelo Rá-Tim-Bum”, era a série-sensação. Uma mescla de cultura, aventura e pedagogia. Tinham apenas alguns episódios gravados, que continuaram no ar nos anos posteriores. Com tua ida para a “Vênus de Platina”, Angélica conseguiu fazer uma grande série para crianças: “Caça Talentos”. Com histórias entre os mundos encantado e real, fadas, duendes, exterminadores de fadas e outras criaturas.
Eliana entra na disputa pela audiência, e em teu novo programa, também em nova emissora, aproveita os bons ventos que trás “Pokémon”. A série animada explode popularidade, fazendo com que o público deixasse “Ídolos” de outrora: Ursinhos Carinhosos, He-Man, X-men, Capitão Planeta, Caverna do Dragão e outros mais.
Cavaleiros do Zodíaco, mesmo sanguinária, o mangá e anime, liderados por Seiya e Hyoga. Os heróis protegendo a deusa Athena, enfrentavam céus e terras. Os cavaleiros junto com Pokémon tornaram-se as produções japonesas de maior destaque no mundo.
Nos anos 2000, séries como Batman, Homem Aranha, e Super Man, ganham novas versões para o cinema e televisão. Bonecos, camisetas, sandálias e jogos de vídeo-game.
As princesas da Disney, e mais tarde as fadas, integravam jogos, revistas e novos filmes. “Shrek”, o ogro mais popular do planeta, e seu fiel amigo- o Burro, conquistaram o público inesperadamente. Como poderia existir um herói feio e sujo? Mais esse sucesso de bilheteria.
As produções infantis, aos poucos vão dando lugar a passagens sensuais e violentas, contribuindo para a marginalidade global. A criança, em teus anos iniciais, guarda em sua memória essas imagens, e as chances de reproduzir em sua vida é grande. E onde está a produção infantil de hoje?
Olá Thiago! Muito bom! Obrigado por expor meu pensamento aqui no teu blog. Um Abraço!
ResponderExcluirÉ A REALIDADE DE HOJE ,LÁ ATRAZ QUANDO CRIANÇA NÃO SE VIA VIOLENÇIA EM DESENHOS ANIMADOS HOJE ESSES TIPOS DE DESENHOS E PROGRAMAS TEM DETONADO A MENTE INFANTIL.A UM GEITO DE REVERTER A SITUAÇÃO, NÃO DEIXANDO NOSSOS FILHOS ESPOSTO A TAIS TIPOS DE PROGRAMAS . AMEI ESSE ARTIGO PARABÊNS FABIO.
ResponderExcluirÉ a mais pura verdade. As crianças que estamos formando hoje será a realidade do amanhã, e essa não sera uma realidade boa. As crianças aprendem muito com desenhos violentos, com armas, brigas, confusões, etc. Com isso se tornam pessoas ainda pequenas e já promíscuas e vingativas, tendo dentro de si mesmas a violencia como base. E isso por que os desenhos de hoje, é na realidade um CURSO GRATUITO SOBRE A VIOLÊNCIA que a própria sociedade coloca a disposição dos mesmos. É uma pena, mas é a nossa realidade.
ResponderExcluirParabéns pela abordagem, a programação infantil perdeu muito a qualidade ao longo dos anos, mas a sociedade já começou a sentir os efeitos destrutivos, quem nunca ouviu falar no fenômeno chamado "Bullying"? A violência nas escolas, entre estudantes, tem crescido assustadoramente, será que a programação não é, mesmo que indiretamente, responsável por mais esse problema social?
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